segunda-feira, 30 de abril de 2012

Discriminação na Bubu Lounge (SP)


Se um motel fazer preços diferentes do mesmo quarto para casais “diferentes”, por exemplo: casal heterossexual 50 reais, casal homossexual 100 reais, será visto como discriminação por orientação sexual, se o mesmo motel  também falar que casais de pele branca pagam 40 reais, o de pela negra pagam 200 reais, isso será visto como racismo.

Algo semelhante acontece na festa “só pra elas” que acontece em SP, na casa noturna “Bubu Lounge” situada na Rua dos Pinheiros, 791. Na festa, homens pagam “X” e mulheres “Y”

Não podemos negar que a festa é “só para elas” como o próprio nome diz, porém é uma festa aberta ao publico, por tanto pode ser visto como discriminação. Se não quiserem ser visto como algo discriminatório, os responsáveis pela festa teriam que fazer uma festa fechada (somente para convidados).

Outra coisa errada da festa é cobrar consumação mínima, isso segundo o Procon é abusivo, se o cidadão consumir 10 reais dentro da festa, ele terá que pagar apenas os 10 reais, e não o 20 reais mínimos estipulado pelos donos da festa.

Recomendamos aos homens que se sentirem discriminados bucarem seus direitos, fazerem um B.O. (boletim de ocorrência), depois buscarem um advogado e processar os responsáveis pela festa exigindo indenização por dando morais. E os(as) que pagarem consumação mínima procurarem o PROCON

3 comentários:

  1. Essa é uma questão polêmica. De um ponto, pode ser visto como discriminação. Baladas héteros cobram preço diferenciado para homens e mulheres há muito tempo, e ultimamente baladas gays têm cobrado preços diferenciados também (mulheres pagam mais), coisa que sempre combati de ambos os lados. Sequer vou a balada onde homem paga mais por ser homem. Por outro lado, não se trata de uma política perene da Bubu: trata-se de uma festa específica que tem público-alvo, que é o feminino, com serviços específicos direcionados a este público - e a constituição garante a livre iniciativa dos negócios. Desse ponto de vista, assim como as festas do tipo dresscode, a cobrança de preços diferenciados parece lícita - tanto para mais quanto para menos, por produtos específicos e diferenciados. A Gambiarra da The Week, que é para o público de renda mais baixa, cobra menos. É algo diverso do que, por exemplo, ocorre em baladas héteros ou GLS em dias normais, em que não havendo festa dirigida para um público específico, nem produtos diferenciados, a cobrança diferenciada incorre em preços diferentes para os MESMOS serviços, o que, aí, sim, caracterizaria discriminação.

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  2. Isso porque ninguém fala do pagamento de meia-entrada, que também é lei...! (LEI N° 7.844, DE 13 DE MAIO DE 1992)

    Artigo 1° - Fica assegurado aos estudantes regularmente matriculados em estabelecimentos de ensino de primeiro, segundo e terceiro graus, existentes no Estado de São Paulo, o pagamento de meia entrada do valor efetivamente cobrado para o ingresso em casas de diversão, de espetáculos teatrais, musicais e circenses, em casas de exibição cinematográfica, praças esportivas e similares das áreas de esporte, cultura e lazer do Estado de São Paulo, na conformidade da presente lei.
    § 1° - Para efeito do cumprimento desta lei, consideram-se casas de diversão de qualquer natureza, como previsto no “caput” deste artigo, os locais que, por suas atividades, propiciem lazer e entretenimento.

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  3. Também não acho preconceito em questão de festas, afinal, se colocar o mesmo preço de uma festa de lésbicas (Só pra elas) onde o público é do sexo feminino, ficaria algo de estranho, afinal, seria uma festa mix (ambos os sexos)e ficaria de perder o público alvo (Mulheres) pois a presença de pessoas fora do meio delas é capaz de acabar com a festa.
    As comunidades existem pra isto, homens que querem homens em festas, e mulheres querem mulheres nas festas. Não pode é proibir de entrar (que fere o direto do consumidor) porém ele fica sabendo deste que entra que é preço XXX e a festa só de mulheres. Menos pessoas entrando e sabendo é válido! Agora os motéis sim estão fazendo algo errado, pois os clientes são iguais (hetero ou gays) deve pagar o mesmo preço, afinal, estamos pagando os mesmos impostos que eles.

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